A globalização da cultura realmente existe: hoje tive ainda mais certeza. Estava apurando uma pauta sobre o Recife, levando em conta os principais pontos turísticos da cidade. Nesse pacote, não podia faltar gastronomia, o meu tema preferido.
Pedi para o assessor de imprensa da prefeitura da cidade me passar algumas dicas legais e que fugissem um pouco dos roteiros convencionais turísticos. A resposta obtida foi a seguinte:
"Como você pede coisas que não estão nos roteiros tradicionais, gostaria de citar o Bar Central (foto), no centro da cidade, que é pilotado pelo judeu André Rolemberg e serve pratos judaicos e árabes. Além de ser ponto de encontro de artistas do Recife (algumas vezes gente conhecida do cinema, como Dira Paes e Mateus Nachtergaele), o local tem boa música, com destaque para bossa nova cantada em hebraico."
Achei o máximo! O que Tom e Vinícius pensariam disso. Nem imagino!
Lembrei um pouco da época em que morei em Washington, DC, nos EUA. Certa vez, indicaram-me um bar chamado Bossa, que - como o próprio nome já diz - tem música brasileira. Localiza-se no charmoso bairro da Adams Morgan, uma espécie de Vila Madalena da cidade. Quando cheguei, avistei um negro tocando Djavan, com uma linda voz e um português perfeito (impossível para um norte-americano), mas o sotaque era bem estranho.
Perguntei duvidando: “ele é brasileiro?”
A resposta foi: "não, é de Cabo Verde".
Legítima música brasileira, cantada nos Estados Unidos por um negro de Cabo Verde. Milton Santos iria se chocar.
Por falar nisso, esse bar tinha pasteizinhos e uma caipirinha deliciosos.
Pólítica com tempero: o blog de curiosidades gastronômicas sobre acontecimentos sociais, políticos e culturais
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Gastronomia, cultura e globalização
Marcadores:
cultura,
gastronomia,
globalização,
politica,
Recife
quarta-feira, 24 de junho de 2009
O corte de carne da moda
Tudo tem moda. Existe o cabelo da moda, a gíria de moda, a roupa da moda, a comida da moda... Agora, o máximo é ter corte de carne da moda! É claro que a ideia tinha que vir de uma churrascaria de ponta: a Vento Haragano.
Conhecida por estar entre os melhores da capital paulista, o estabelecimento agora tem a Costela Premium. O release diz: "É um corte tradicional dos gaúchos, que a chamam de ripa da chuleta. Corresponde à bisteca do contrafilé".
Em outras palavras: rico pode chamar contrafilé de costela premium. Isso é chique! Isso é luxo!
Conhecida por estar entre os melhores da capital paulista, o estabelecimento agora tem a Costela Premium. O release diz: "É um corte tradicional dos gaúchos, que a chamam de ripa da chuleta. Corresponde à bisteca do contrafilé".
Em outras palavras: rico pode chamar contrafilé de costela premium. Isso é chique! Isso é luxo!
Marcadores:
carnes,
gastronomia,
politica,
Vento Haragano
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Indicados
Sites que indico para quem quiser fontes alternativas de informação:
Mídia Independente
http://www.midiaindependente.org/
Transparência Brasil
http://www.transparencia.org.br/
Congresso em Foco
http://www.congressoemfoco.com.br/
Por Vivian Peres
Mídia Independente
http://www.midiaindependente.org/
Transparência Brasil
http://www.transparencia.org.br/
Congresso em Foco
http://www.congressoemfoco.com.br/
Por Vivian Peres
Assinar:
Postagens (Atom)