
Vive no centro de Matanzas, a capital da província homônima, no norte de Cuba. O local foi o último ponto por onde passou a revolução do general Guevara. A cidade possui um monumento na Plaza de La Libertad em homenagem aos heróis do movimento.
Como todos os outros habitantes da ilha, Jorge recebe uma cesta básica do governo, descontada do salário. Mas, segundo ele, essa comida dura no máximo 15 dias.
Depois que os alimentos acabam, ele precisa se dirigir ao mercado da cidade para adquirir mais comida. Tudo a preços super altos. Um quilo de carne de porco, por exemplo, não sai por menos de 35 pesos cubanos, 16,6% do salário de Jorge.
Para conseguir comprar o leite da filha, repassa “habanos”. Em outras palavras: revende charutos no mercado negro, para os turistas. A carga é desviada das fábricas da capital do país.
Existem milhões de cubanos como Jorge.
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